quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cupuaçu


Sem sombra de dúvidas o cupuaçu é uma das frutas mais populares e deliciosas da Amazônia. Seu fruto mede em media 25 cm e pode pesar até dois kilos. Possui 35 sementes sendo que 30 % é de polpa.

Sua polpa é utilizada em sorvetes, sucos, geléias, doces, mousses, bombons, balas , biscoitos, entre outros. O cupuaçu está sendo plantado comercialmente. Um bom exemplo é sua inserção cada vez maior na área cosmética.

Do cupuaçu nada se perde, até sua casca tem utilidade, é usada como adubo orgânico. As sementes depois de secas, são utilizadas para fabricação do chocolate branco conhecido como "cupulate". Quanto as propriedades a fruta é rica em proteínas, cálcio e fósforo e tem vitaminas A, B, B1 e B2.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brasil é o país que causa maior impacto ao meio ambiente

Um estudo publicado na revista científica PloS One (www.plosone.org) identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente. A pesquisa, intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, e publicada no dia 9 deste mês.

O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.

Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.

Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.

O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.

“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.

A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.

“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.

De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.

“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.

Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)

Brasil é o país que causa maior impacto ao meio ambiente

Um estudo publicado na revista científica PloS One (www.plosone.org) identificou o Brasil como um dos países que mais causam danos ao meio ambiente. A pesquisa, intitulada “Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries”, foi produzida por pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, e publicada no dia 9 deste mês.

O artigo compara o estado da degradação do meio ambiente em mais de 170 países, utilizando diversos critérios, como crescimento da população de cada país, desmatamento, poluição marinha e perda da biodiversidade. O documento também apresenta dois rankings de países que mais causam impacto à natureza.

Segundo os autores, o objetivo do ranking é identificar as nações mais bem sucedidas na condução de políticas para reduzir a degradação ambiental, e também apontar as políticas que falharam. “Nosso objetivo aqui é apresentar métricas simples para medir os impactos ambientais – absolutos ou proporcionais – dos países”, diz o estudo, em livre tradução do inglês.

Em uma das listas, a que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, isto é, sem considerar o tamanho do país ou a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil foi classificado como o país que causa mais impacto no meio ambiente.

O principal motivo para que o Brasil tenha sido considerado o pior para o meio ambiente, na lista absoluta, é o desmatamento. O país é o primeiro no critério de perda de floresta natural e o terceiro em conversão do habitat natural. O Brasil também foi classificado como quarto no total de espécies ameaçadas e na quantidade de emissões de CO2.

“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.

A segunda lista classifica os países levando em conta seu impacto proporcional ao total de recursos naturais presentes em cada país. Nessa classificação, o Brasil não aparece entre os 20 piores.

“Este índice classifica os seguintes países como tendo o maior impacto ambiental proporcional: Cingapura, Coréia, Qatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrain, Malásia, Filipinas e Holanda”, diz o estudo.

De acordo com a pesquisa, existe uma relação, indicando que os países que mais degradam o meio ambiente são aqueles com maior população e maior riqueza.

“Os resultados também mostram que a comunidade mundial deve incentivar os países menos desenvolvidos a um melhor desempenho ambiental, especialmente na Ásia”, diz o artigo.

Isso porque seis países asiáticos aparecem no topo, tanto da lista proporcional quanto daquela que avalia o impacto ambiental absoluto: China, Indonésia, Japão, Malásia, Tailândia e Filipinas. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org.br)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Perda de biodiversidade já ameaça economia, diz ONU

A destruição de ecossistemas da Terra deve começar a afetar economias de vários países nos próximos anos, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira (10).

O Terceiro Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês) afirma que vários ecossistemas podem estar próximos de sofrer mudanças irreversíveis, tornando-se cada vez menos úteis à humanidade.

Entre estas mudanças, segundo o relatório da ONU estariam o desaparecimento rápido de florestas, a proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais.

Até o momento, a ONU calculou que a perda anual de florestas custa entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões, um número muito maior que os prejuízos causados pela recente crise econômica mundial.

O cálculo foi feito com base nos valores estipulados em um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (EEB) para serviços prestados pela natureza, como a purificação da água e do ar, a proteção de regiões litorâneas de tempestades e a manutenção da natureza para o ecoturismo.

“Muitas economias continuam cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel no funcionamento de ecossistemas saudáveis”, disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner.

“A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo”, disse ele.

“Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050.”

Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.

Exemplo brasileiro – A Amazônia é citada como um dos ecossistemas ameaçados de atingir o chamado “ponto sem volta”, mesmo com a recente diminuição nas taxas de desmatamento e com o plano de redução do desmatamento, que prevê a redução de 80% até 2020 em relação à média registrada entre 96 e 2005.

O relatório da ONU cita um estudo coordenado pelo Banco Mundial que afirma que se a Amazônia perder 20% de sua cobertura original, em 2025, certas partes da floresta entrariam em um ciclo de desaparecimento agravado por problemas como mudanças climáticas, queimadas e incêndios.

O relatório ressalta que o plano brasileiro deixaria o desmatamento acumulado muito próximo de 20% da cobertura original.

No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental.

“Alguns poucos países tiveram uma contribuição desproporcional para a expansão da rede global de áreas protegidas (que, segundo o relatório cresceu 57%): dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção desde 2003, quase três quartos ficam no Brasil, em grande parte, resultado do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).”

Na Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), no mês passado, cientistas afirmaram que os governos nacionais não conseguiriam respeitar as suas metas de redução da perda de biodiversidade até 2010.

“Não são boas notícias”, disse o secretário-executivo da CBD, Ahmed Djoglaf.

“Continuamos a perder biodiversidade em um ritmo nunca visto antes na História. As taxas de extinção podem estar até mil vezes acima da taxa histórica.”

Metas fracassadas – A ONU diz ainda que a variedade de vertebrados no planeta – uma categoria que abrange mamíferos, répteis, pássaros, anfíbios e peixes – caiu cerca de um terço entre 1970 e 2006.

A meta de redução de perda de biodiversidade foi acertada durante uma reunião em Johanesburgo, na África do Sul, em 2002. No entanto, já se sabia que seria difícil mantê-la.

A surpresa do relatório GBO-3 é que outras 21 metas subsidiárias tampouco serão cumpridas globalmente.

Entre elas, estão a redução da perda e degradação de habitats, a proteção de pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta, controle da disseminação de espécies invasivas e a prevenção de extinção de espécies devido ao comércio internacional.

Uma sinal claro do fracasso registrado no relatório é que nenhum dos países envolvidos conseguirá atingir todas as metas até o fim do ano. (Fonte: Folha Online)

Tarifa de Belo Monte não compensa investimento, afirma CPFL

O diretor-presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse acreditar que “dificilmente” o empreendimento da usina de Belo Monte “terá condições de rentabilidade adequadas” ao volume de investimento necessário para tocar o projeto. A estimativa considera a tarifa de R$ 78 por megawatt proposta pelo consórcio vencedor do leilão.

“Fizemos uma avaliação muito longa desse investimento. E não entendemos que é possível ter uma taxa de retorno adequada, compatível com o risco desse projeto, com a tarifa teto [estabelecida pelo governo antes do leilão em R$ 82 por MW/h]. Essa é a razão de não teremos participado [do leilão]“, disse Ferreira Júnior, após proferir palestra no seminário Brazil Infrastructure Summit, promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “Financial Times”, no Rio.

Segundo o executivo, os estudos da empresa não conseguiram “demostrar a efetividade” do projeto nem o retorno para os acionistas, premissas básicas do Conselho de Administração a companhia para a aprovação de novos investimentos.

Ferreira Júnior afirmou ainda que, “sem dúvida”, a usina só sairá do papel em razão da participação da União. O consórcio vencedor é liderado pela estatal federal Chesf, e o BNDES financiará até 80% do custo do empreendimento. Fundos de pensão de estatais negociam ainda o ingresso no grupo de acionistas controladores da usina, desde a definição do leilão, no final de abril.

Para o executivo, “uma obra de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões” necessita da “parceria” entre Estado e setor privado para diluir o risco do investimento.

Terceira maior geradora privada do país, a CPFL investiu R$ 8 bilhões nos últimos oito anos e conta com usinas com 2.500 MW de capacidade de geração de energia.

Sua meta é investir mais R$ 800 milhões ao ano no setor nos próximos cinco anos e ultrapassar a AES, segunda empresa no país em capacidade de geração. A líder, entre as privadas, é e franco-belga Suez. (Fonte: Folha Online)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tucumã


O Tucumã é mais uma fruta amazônica. Além de ser delicioso, o fruto é fonte de energia e de vitamina A. Costuma ser consumido in natura ou adicionado a outras receitas. Uma muito típica na região amazônica é a tapioca recheada com tucumã.

A palmeira do fruto frutifica no primeiro semestre do ano e chega a alcançar 10 metros de altura. O tucumã ou coco-de-tucumã como também é conhecido dá em cachos. Tem formato ovóide e a coloração da casca varia do verde para o amarelo. Sua polpa é alaranjada, muito fibrosa e suculenta.

sábado, 1 de maio de 2010

Fazendeiro pega 30 anos por mandar matar Dorothy Stang


O pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, foi condenado na madrugada deste sábado a 30 anos de prisão pela morte da missionária americana Dorothy Stang.

Dorothy Stang foi morta a tiros na localidade de Anapu, , em fevereiro de 2005. Local onde ela desenvolvia trabalhos em prol da reforma agrária, e que é palco de intensos conflitos por terras.

O advogado do réu disse que vai se manifestar com recurso no prazo previsto, que é de cinco dias.

Recursos contra leilão da Usina de Belo Monte serão analisados depois de 6 de maio

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região deverá analisar os recursos contra o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, depois do dia 6 de maio. O adiamento foi motivado “por questões administrativas”, decorrentes de o tribunal ter, desde o dia 22 de abril, um novo presidente – após a posse do desembargador federal Olindo Herculano de Menezes no lugar de Jirair Aram Meguerian.

De acordo com o tribunal, a reunião da corte especial, prevista para 6 de maio, ainda não tem pauta definida, o que pode resultar em um adiamento ainda maior da análise dos recursos contrários às decisões que derrubaram as liminares obtidas pela Procuradoria da República no Pará.

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região, sediada em Brasília, entrou com dois recursos questionando a decisão do TRF de cassar as liminares conseguidas pelos procuradores no Pará.

O tribunal deverá analisar primeiro o recurso que questiona a “regulamentação do aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas”. Ainda sem data prevista para julgamento, o segundo recurso é contra a suspensão da outra liminar, que aponta “irregularidades graves no licenciamento ambiental”. As duas ações foram impetradas pelo procurador regional da República Renato Bril de Góes. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)