sexta-feira, 24 de junho de 2011
Homenagem à árvore e a floresta
"Enquanto o machado rechia nos troncos e as labaredas fazem crepitar a folhagem enlutando de fumo o recesso virente, o homem não dá pelo mal, tão àvida é nele a cobiça, que só para o lucro tem olhos. Ai! dele...a floresta vinga-se morrendo; onde cai, esplana-se o deserto...e os espectros das florestas mortas são a fome, a sede, a enfermidade, os ciclones, as inundações..."
terça-feira, 21 de junho de 2011
Florestas são fonte de 200 mil famílias que vivem do extrativismo na Amazônia
Apesar de ter o direito à terra reconhecido, comunidades quilombolas lutam pela titulação
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Reportagem do jornal El País fala sobre a onda de violência na Amazônia
Para ler a íntregra da reportagem do Jornal El País coloco a disposição o link "El Amazonas queda fora da ley"
domingo, 5 de junho de 2011
Código Florestal como foi aprovado na Câmara poderá agravar mudanças climáticas, alertam cientistas do IPCC
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Anistia Internacional pede suspensão do projeto de Belo Monte
A organização Anistia Internacional pediu nesta quinta-feira ao governo do Brasil que suspenda o projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte até que os direitos da população indígena estejam "plenamente garantidos".
"O Brasil deve acatar as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos [CIDH] para suspender a construção da represa de Belo Monte até que os direitos das comunidades indígenas locais estejam plenamente garantidos", disse Guadalupe Marengo, subdiretora da região Américas da organização que tem sede em Londres.
"Continuar com a construção da represa antes de assegurar que os direitos das comunidades indígenas estão protegidos equivale a sacrificar os direitos humanos pelo desenvolvimento", acrescentou em um comunicado.
A CIDH, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos, pediu em abril ao Brasil a suspensão imediata da construção e uma consulta com os povos indígenas afetados pelo impacto social e ecológico da obra gigantesca no rio Xingu, no Estado do Pará.
Na quarta-feira, no entanto, o Ibama concedeu a licença ambiental, considerada a permissão definitiva para a construção da hidrelétrica. As obras ficaram paralisadas por vários anos em consequência da oposição dos ecologistas e indígenas.
Com 11.200 MW de potência e um custo de 11 bilhões de dólares, a hidrelétrica de Belo Monte deve a ser a terceira maior do mundo. Inundará uma área de 516 quilômetros quadrados em duas represas e provocará o deslocamento de 16.000 pessoas. Fonte: Folha Online
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Jorge Viana vai relatar projeto de lei do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente do Senado
Brasileiros criticam Código Florestal em carta na “Science”
Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) publicaram na última edição da revista especializada “Science” uma carta sobre os impactos do novo Código Florestal para a preservação das comunidades de anfíbios.
De acordo com os cientistas, mesmo os pequenos fragmentos de matas ciliares ou das propriedades rurais são importantes para a biodiversidade desses animais.
Essas áreas oferecem, além de refúgio, corredores de dispersão que ligam regiões importantes para a busca de alimentos e reprodução.
Qualquer alteração que se traduza em redução de vegetação nativa pode gerar perdas de espécies, homogeneização da fauna e diminuição das populações.
“Pretendemos estimular um conjunto de reflexões integrando ecologia, sociedade e políticas públicas”, disse à Folha um dos autores do documento, o biólogo Fernando da Silva, da Unesp de São José do Rio Preto.
A ideia, de acordo com Silva, é informar os cidadãos “e estimulá-los a pensar e agir sobre problemas ambientais com base em dados científicos, e não em especulações”.
O novo Código Florestal foi votado e aprovado no último dia 25 pela Câmara e o texto segue para avaliação do Senado.
Alterações - O texto prevê, entre outras mudanças em relação ao vigente, o fim da proteção à mata nativa em pequenas propriedades rurais e a diminuição da mata ciliar. Ele ainda tem de ser aprovado no Senado antes de entrar em vigor.
Para os autores da carta, essas medidas levam a uma maior fragmentação ambiental, colocando os animais sob risco de perder sua diversidade genética, já que terão dificuldade de achar parceiros com bom nível de diferenças genéticas, por estar isolados.
Os cientistas lembram também que a regulação da qualidade das águas, a polinização de lavouras e o controle de pragas são serviços gratuitamente fornecidos pela vegetação natural.
Com a diminuição das matas, muitos desses serviços seriam perdidos, prejudicando a todos, argumentam. De acordo com os cientistas consultados, a repercussão internacional da carta está sendo bastante “positiva”. (Fonte: Marco Varella/ Folha.com)
Ibama fecha madeireiras na região do Pará onde extrativistas foram executados
Uma semana depois do assassinato dos líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou e fechou duas madeireiras da região.
Após a execução das lideranças, que denunciavam a exploração ilegal de madeira na região, o Ibama decidiu reforçar a fiscalização em Nova Ipixuna. Pelo menos 20 agentes foram deslocados de outras frentes de operações na Amazônia para a região.