terça-feira, 26 de julho de 2011
Em junho Amazônia perdeu 99 km2 de floresta
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Cardeal-da-amazônia
Um agradecimento ao biólogo e futuro ornitólogo Glauko Correa que me ajudou a identificar o nome do cardeal-da-amazônia (Paroaria gularis) nas fotos que tirei em minha última viagem ao rio Mamoré, município de Guajará-Mirim (RO). O cardeal-da-amazônia é uma ave muito bonita, por ter sua cabeça vermelha muitas vezes é confundida com pica-pau. De acordo com o site Wiki Aves o Cardeal mede 16,5cm de comprimento, são territorialistas no período de reprodução. Faz um ninho de paredes finas, em forma de xícara, sobre a água, em áreas pantanosas. Põe de 2 a 3 ovos branco-esverdeados com manchas marrons e tem 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. É comum em arbustos e áreas abertas à beira de rios e lagos, poças, igarapés e em gramados próximos a cursos d'água em áreas urbanas da Amazônia. Vive aos pares ou em pequenos grupos familiares, frequentemente voando baixo sobre a água ou pousado em troncos de árvores mortas. O cardeal pode ser encontrado em toda a Amazônia.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Países da Amazônia estudarão desmatamento e recursos hídricos
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Seminário sobre perspectivas florestais para conservação da Amazônia
terça-feira, 5 de julho de 2011
Macaquinho fotogênico
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Devastação da Amazônia Legal em Rondônia aumentou 64% em maio
O desmatamento da região amazônica em Rondônia aumentou 64,4% no mês de maio, se comparado com o bimestre de março/abril, e o estado ficou atrás apenas de Mato Grosso no ranking dos que mais devastaram a Amazônia Legal.
As informações são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A instituição divulgou nesta quinta-feira (30) o índice referente ao mês passado, mas que já havia sido antecipado com exclusividade pelo Globo Natureza no último dia 22.
De acordo com o relatório de avaliação, Rondônia desmatou em março/abril o total de 41,3 km². Em maio, a área de floresta devastada subiu para 67,9 km². Isso significa que o estado perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.
Mato Grosso teve 93,7 km² de florestas devastadas em maio, número que é 77% menor ao registrado em abril, quando o estado perdeu 405,5 km² de floresta, mas, ainda assim continua sendo o principal responsável pela degradação da Amazônia Legal.
Ao todo, o Inpe, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, identificou na Amazônia Legal 267,9 km² de desmatamento em diversos estágios – número 44% menor que em abril de 2001 e 144 % maior que em maio de 2010. A área equivale a 166 vezes a extensão do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de quatro vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Alerta – As áreas de mata nativa que foram derrubadas nos dois estados são motivos de preocupação para o Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, ligado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O motivo é que poderá ocorrer uma ‘explosão’ de queimadas nessas regiões de desmatamento ilegal, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura. Rondônia, por exemplo, já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. Durante o período foram registrados 306 focos de calor no estado.
Apesar do alerta, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse ao Globo Natureza que o gabinete de crise criado pelo governo contra a devastação na região amazônica está fazendo efeito. “Conseguimos estancar a hemorragia, mas ainda não podemos dizer que estamos em saúde perfeita”, observou.
Na análise do Deter, a cobertura de nuvens, geralmente intensa na região, atrapalha os técnicos do Inpe. No mês de maio, ela impediu que 32% do território amazônico fosse avistado. O instituto espacial sempre ressalva que seu sistema de avaliação mensal do desmatamento não é voltado à aferição precisa de áreas, mas mais focado na emissão de alertas para que as autoridades ambientais possam verificar focos de derrubada de mata em terra.
Mato Grosso é motivo de preocupação por causa da alta no desmatamento registrada ali desde março. O governo federal reforçou a fiscalização na região. A secretaria do Meio Ambiente do estado chegou a divulgar nota, no fim de maio, afirmando que a situação no estado retornou a patamares considerados “normais”. Fonte: Globo Natureza