quinta-feira, 17 de março de 2011

Tsunami - Des Images Pour le Japon

O mundo acompanha atônito a tragédia que ocorreu com o Japão. Mesmo demonstrando um grande preparo para enfrentar a fúria da natureza o impacto do terremoto e da tsunami no País foi imensurável, isso sem falar da ameaça de contaminação por radiação. Como admiradora da cultura japonesa lamento muito pelo o que aconteceu com o Japão e desejo que esse cultura que sabe administrar o novo e o antigo se recomponha e fique ainda mais forte.

Os desenhos acima estão reunidos no projeto "Tsunami - Des Images Pour le Japon". O projeto é encabeçado pelo ilustrador francês Rémi Maynègre, que pretende vender os originais disponibilizados no site e repassar o dinheiro arrecadado para a entidade Give2Asia. Para ver mais trabalhos e ajudar acesse o site http://tsunami.cfsl.net/

Fiscais de RO apreendem mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal

Operação realizada no início deste mês e divulgada nesta quarta-feira (16) pelo Ibama de Rondônia apreendeu mais de mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente no município de Chupinguaia, na região sudeste do estado.

Um total de 1.011 metros cúbicos de madeira serrada estava em uma área de cerca de 26 hectares. Agentes do órgão ambiental viram o produto durante um sobrevoo no local. “Quando a equipe chegou, as pessoas fugiram e esconderam trator e caminhão dentro da mata”, diz Regina Marta Nascimento, chefe do escritório regional do Ibama no município de Vilhena.

Apesar da resistência de movimentos sociais, Belo Monte será construída, diz ministro

A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), será levada adiante, apesar das manifestações contrárias, disse nesta quarta-feira (16) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, principal interlocutor do governo com movimentos sociais.

A usina é alvo de protestos de organizações ambientalistas, indígenas e ribeirnhas da região do Xingu. A polêmica já chegou à Organização dos Estados Americanos (OEA), que na última semana exigiu do governo brasileiro esclarecimentos sobre o processo de licenciamento de Belo Monte. Segundo os movimentos sociais, a obra está desrespeitando direitos de comunidades tradicionais que serão atingidas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

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Quer ver mais acesse Coletivo Verde

Amazônia e Nordeste devem ter menos chuvas até 2100, diz pesquisa

Relatório finalizado recentemente pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o bioma amazônico e o Nordeste do país deverão ter menos chuvas e mais secas no século 21. O relatório considera análises feitas durante 2009 e 2010 e integra dados de 26 projetos distintos.

De acordo com o instituto, que reúne diversas entidades de pesquisa e ajuda a embasar programas de implementação do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, a quantidade de chuvas na Amazônia e no Nordeste brasileiro terão redução de até 40% até 2100.

No mesmo período, as chuvas deverão aumentar cerca de 30% em áreas do sudeste da América do Sul, incluíndo a bacia Paraná La Plata, segundo o relatório.

Parte do aquecimento na Amazônia, por exemplo, pode ser explicada por uma das pesquisas anexas, segundo a qual 30% da radiação solar em áreas de Manaus (AM) e Porto Velho (RO) é absorvida por partículas atmosféricas provenientes de emissões de queimadas. Agora, cientistas avaliam os efeitos dos aerossóis sobre a saúde das populações.

A prevalência de males como a leptospiroses, a dengue, doenças respiratórias e cardiovasculares também foi analisada por estudos vinculados ao relatório. Um dos exemplos mais preocupantes diz respeito à incidência de dengue em municípios amazônicos.

Em Manaus, a doença estaria associada a outras transmitidas pela água, por exemplo. Segundo o relatório, atividades humanas pelo uso da terra e o avanço do desmatamento poderiam colaborar com o aumenta da incidência da dengue em áreas próximas a capital do Amazonas. (Fonte: Globo Natureza)

domingo, 13 de março de 2011

Após 22 anos, Museu de Ciências Naturais da Amazônia fecha as portas

Inaugurado em 1988 em Manaus (AM), o Museu de Ciências Naturais da Amazônia está prestes a fechar as portais por conta de problemas financeiros e níveis baixos de visitação turística.

Com 93 espécies amazônicas de peixes e 380 insetos em exposição, mais o acervo técnico fechado para o turismo, o museu funcionará apenas até o dia 30 de março. Depois disso, permanece fechado provavelmente até a Copa do Mundo, em 2014, quando gestores do local pretendem ter a casa aberta novamente para visitação.

Campanha da Fraternidade tratará de aquecimento global

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira (9) a Campanha da Fraternidade 2011. Com o tema “Fraternidade e a vida no planeta”. Entre os principais objetivos da campanha deste ano, está a conscientização sobre o aquecimento global e as consequências nas mudanças climáticas. Esta é a 47ª edição da campanha, criada em 1964. Com o tema, a igreja pretende incentivar ações que preservem a vida no planeta. O tema meio ambiente já foi tratado em outros campanhas da Fraternidade, como a de 2007, que tratou da Amazônia com o tema “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Índios protestam contra construção de Belo Monte em Londres

Foi a materialização da expressão "para inglês ver": três índios (dois brasileiros e uma peruana) ficaram uma hora num frio de 4 ºC em plena City de Londres (centro financeiro da cidade) nesta quarta-feira cantando contra o governo brasileiro e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

"BNDES, que vergonha. Ajudar destruir a Amazônia" e "BNDES, que coisa feia. Coloque as usinas na geladeira", cantavam os índios e um grupo de cerca de 50 apoiadores.

A manifestação foi na frente do banco e pretendia chamar a atenção para os prejuízos que a construção de usinas nos rios Madeira e Xingu trará para as populações indígenas.

O mesmo grupo esteve antes em Oslo, Genebra, e em Paris, onde se encontraram com políticos e empresários.

Almir Suruí, líder dos suruís, de Rondônia, diz entender que a construção dessas das usinas é irreversível, mas afirma que mesmo assim é preciso protestar para que o governo tenha responsabilidade social e ambiental em projetos futuros.

Já Sheila Juruna, do Xingu, diz que é preciso desmascarar o governo brasileiro no exterior. "O Brasil vende uma imagem mentirosa para o mundo. O governo não respeita as populações indígenas, só está interessado em dinheiro e em satisfazer as empresas."

Sheila diz que seu povo está disposto a "lutar com o próprio corpo" contra as usinas.

A viagem dos índios foi bancada por ONGs, como a britânica Survival e a americana Amazon Watch.

O ato atraiu a atenção de alguns jornalistas, mas não dos ingleses que trabalham na região. Talvez porque os índios não estivessem com roupas exóticas. Portavam cocares de pena, mas o frio obrigava que estivessem de bota, casaco e luvas.

Depois do protesto, a ativista Bianca Jagger se uniu aos índios para entregar uma carta no BNDES. Não foram recebidos. Fonte: Folha Online