segunda-feira, 29 de junho de 2009

FENAJ lança campanha contra a decisão do STF

Aderi a campanha que está sendo realizada pela FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas contra a decisão do STF - Supremo Tribunal Federal de aboli a obrigatoriedade do diploma para o exercicio da profissão de jornalista. Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), já está sendo feita pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) para restabelecer a obrigatoriedade do uso do diploma para o ofício da profissão.

sábado, 27 de junho de 2009

Maquiavel e a mulher mais feia do mundo



A carta da qual Maquiavel conta a seu amigo Luigi Guicciarni como dormiu com uma mulher muito feia é muito rica em detalhes, vale a pena conferir. A riqueza da descrição é tamanha que dá pra imaginar como deveria ser escabrosa tal mulher. Será mesmo que os fins justificam os meios?

Admira-te, Luigi, e veja quanto a Fortuna dá ao homem diversos fins para um único motivo. Você a fodeu, teve a vontade de refodê-la e ainda tentou de novo. Mas eu fiquei aqui vários dias, cego pela carência conjugal, quando encontrei uma velha que me lavava as camisas, que mora em uma casa meio subterrânea onde não se vê a luz senão pela porta: e eu estava passando um dia por lá, ela me reconheceu e me fez uma grande festa, me pediu que lhe desse o prazer de ir à sua casa, com a desculpa de me mostrar umas camisas bonitas como se eu as quisesse.
Uma vez lá dentro, distingui na escuridão uma mulher agachada num canto, exalando modéstia com uma toalha cobrindo a cabeça e o rosto. Aquela velha tratante me tomou pela mão, me mostrou a mulher e me disse: - Essa é a camisa que eu quero vender, mas queria que você a provasse antes e depois você a paga. Eu, cauteloso que sou, senti-me bastante amedrontado; porém, ficando a sós com a tal e no escuro (já que a velha saiu logo da casa, fechando a porta), para encurtar a história, sozinho com ela naquele breu, eu a fodi de um só golpe.
Embora sentisse as suas coxas um pouco moles e a sua xoxota desanimada - e o seu hálito era um pouco fedido -, ainda assim, excitado como estava, fui aos finalmente com ela.Tendo terminado, e com vontade de dar uma olhada na mercadoria, peguei um pedaço de madeira da lareira do quarto e o acendi, mas quase deixei cair das minhas mãos antes que se apagasse. Urgh! Quase caí morto com aquele borrão da visão, aquela mulher tão feia. A primeira coisa que notei nela foi um tufo de cabelo metade branco, metade preto - em outras palavras, esbranquiçado. Embora o topo de sua cabeça fosse careca (graças à calvície, era possível perscrutar alguns piolhos passeando por ali), alguns poucos e finos fios de cabelo desciam até a fronte. No meio de sua cabeça pequena e enrugada, ela tinha uma cicatriz de queimadura que fazia parecer como se tivesse recebido uma marca no mercado; na ponta de cada sobrancelha, em direção aos olhos, havia um aglomerado de lêndeas; um olho olhava para cima, o outro para baixo - e um era maior; seus dutos de lágrimas estavam cheios de remela e ela não tinha cílios.
Tinha um nariz arrebitado incrustado baixo demais no rosto e uma das narinas estava cortada e cheia de ranho. Sua boca parecia a de Lorenzo de Médici, mas era torta para um lado, e desse lado escorria uma baba porque, não tendo nenhum dente, ela não podia conter a saliva. Seu lábio superior servia de apoio para um longo e ralo bigode. Ela tinha um queixo longo e pontiagudo um pouco virado para cima; uma papada levemente peluda balançava até seu pomo de adão.Enquanto fiquei ali absolutamente desconcertado e estupefato olhando aquele monstro, ela tomou consciência disso e tentou perguntar "Qual é o problema, senhor?", mas não conseguiu porque gaguejou. Assim que abriu a boca, ela expeliu um tal fedor em seu hálito que meus olhos e meu nariz - portais vizinhos para o mais delicado dos sentidos - se sentiram assaltados por ele e meu estômago ficou tão indignado que foi incapaz de tolerar esse ultraje; começou a se rebelar, e então se rebelou - de modo que vomitei em cima dela.
Tendo-a ressarcido em espécie, parti. E juro por todos os céus que, enquanto estiver na Lombardia, podem me condenar ao Inferno se pensar em voltar a ficar excitado; e se você agradecer a Deus por eu ter encontrado tanta diversão eu agradeço a Ele por perder o medo de não ter mais tanto desprazer.Creio que levarei desta viagem algum dinheiro e verei quando chegar a Florença se começo algum negócio. Pretendo montar um galinheiro, preciso encontrar alguém que o administre: acredito que Piero di Martino seja suficiente; fale com ele se quer ser o chefe e responda-me, porque se ele não o quiser eu vou procurar outro.Das novidades daqui Giovanni as relatará. Lembranças e recomendações a Jacopo, e não se esqueça de Marco.
Em Verona, 8 de dezembro de 1509.

A íntegra da reportagem está na revista piauí, reportagem escrita por Caio Túlio Costa


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dicas para jornalistas ambientais

O jornalismo ambiental tem necessidade de uma eterna repetição de notícias, devido a diversos fatores são eles:

• Novos públicos
• Novas audiências
• Alertas públicos sobre problemas ambientais

Notícias sobre o meio ambiente antes só eram pautadas quando era de derrotas, ou seja, alguma agressão muito grave ao meio ambiente. Essa tendência começa a mudar com a agenda positiva.
O jornalismo ambiental tem que ser parcial (sempre em favor do meio ambiente).
Para ser um jornalista ambiental algumas dicas são importantes.

• É necessário ter parâmetros, conteúdo, base para fazer a pesquisa;
• Você tem que saber o que está falando o que está perguntando, qual o propósito da matéria;
• Ser parcial, assumir um lado em favor do ambiente e da boa qualidade de vida. Mas é claro sem perder o foco jornalístico de informar.
• Contato com fontes ligadas ao meio ambiente e a pesquisa; universidades, centros de pesquisas, organizações não governamentais – ONGs, biólogos, etc;
• É imprescindível a leitura de arquivos, matérias, revistas, cientificas, relatórios, entre outros;
• O feriado é sempre bom para emplacar pauta “para burlar a resistência usar a persistência”;
• É importante frisar que quando as matérias forem baseadas em relatórios, é importante ler a integra e não fazer apenas baseado em release;
• É importante o jornalista ambiental quando ao fazer uma matéria saber o que perguntar e por que está perguntando. O que está acontecendo e o que se pode fazer, e o que já está sendo feito;
• Sempre trabalhando também com a agenda positiva (usar boas práticas) para minimizar as conseqüências;
• Traduzir o que o técnico fala para uma linguagem que o publico possa entender. Lembrando que cada um tem sua função;

“Para cada minuto que perdemos organizando as coisas, ganhamos uma hora”.

Dica - editor de imagens


Aí vai uma dica para quem gosta de editar imagens é o site 1stwebdesigner http://www.1stwebdesigner.com/services/28-online-photo-editing-websites-to-have-fun-with/ este site reune uma série de editores e só escolher e se divertir editando suas fotos ou fazendo fotomontagens. Aí vai um exemplo.


Obama super herói

Nesta animação Obama é visto como um super herói resolvendo vários problemas da humanidade como as mudança climáticas.



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domingo, 21 de junho de 2009

Suástica - símbolo da paz



Contrariamente muitas pessoas pensam a suástica é um antigo símbolo hindu da paz e da boa sorte. costumava ser desenhada em cartões, convites e em tecido, para trazer paz, boa sorte e felicidade a todos. O seu significado foi se deteriorando com o tempo até ganhar a condição de um símbolo do mal, isto desde a segunda guerra mundial quando os nazistas utilizaram seu desenho e deturparam seu significado significando então "equilíbrio" de seu regime contra milhares de judeus.

Se o voto é a arma do povo eu me rendo

A corrida para as eleições do ano que vem já começaram, é importante ficar atento para quem você vai dar seu voto, para não se arrepender mais tarde. Entender um pouco de política é necessário para se proteger de possíveis espertalhões que querem se dar bem com o seu voto.
Continuando o post anterior

Nos gabinetes da câmara de vereadores de Porto Velho cada vereador tem:

-16 assessores parlamentares;
-1 chefe de gabinete;
-1 subchefe de gabinete;
-2 assessores técnicos.

Somando 20 funcionários, que dentre as funções que teriam que desempenhar estaria as administrativas, legislativas e de campo, ou seja: levantamento no local das necessidades e reivindicações da comunidade; sugerir tomadas de providencia por parte do vereador; promover reuniões entre a comunidade e o vereador e realizar pesquisas de opiniões públicas sobre questões sociais.

Com salários nada modestos são nomeados e exonerados pelo próprio vereador, que ainda decide entre outras coisas o tempo de trabalho e a escolaridade. Pergunto a você caro eleitor, quantas vezes você viu um camarada desses no seu bairro fazendo tais trabalhos? Desconhecendo os problemas sociais, eles fazem projetos ridículos como alguns citados no (post anterior). Esses assessores eram para ser o elo entre a comunidade e o vereador, que mesmo enclausurados em seus gabinetes, isto quando vão trabalhar, teriam dimensão de problemas que a cidade enfrenta há muitos anos.

PROJETOS RÍDICULOS SUGERIDOS PELOS VEREADORES DE PORTO VELHO

Em apenas um dia de pesquisa, levantei alguns projetos na câmara de vereadores pouco ou nada relevantes para a cidade de Porto Velho capital do Estado de Rondônia elaborado pelos vereadores nos últimos quatro anos, eis uma pequena amostra e de morrer de rir, mas não é piada.

  • “O dia do vovô e da vovó do município de Porto Velho” (não desmerecendo os vovôs mais tem coisa mais importante)
  • “Fica declarado Jesus Cristo como único Senhor Salvador da cidade de Porto Velho” (esse vai contra toda liberdade de credo e se o cara crê em Buda ou Shiva talvez não goste)
  • “Fornecimento gratuito de água potável pelas danceterias e salões de dança aos freqüentadores desses locais” (inútil quem tá nesses lugares que é beber outra coisa).
  • “Dia do engenheiro” (é as outras profissões como é que fica)
  • “Padroniza a pintura dos prédios públicos” (é se for tudo colorido, esse cara tem algo contra as cores).
  • “Repasse financeiro para o arraial da câmara” (trabalhar não querem mais falou em festa e com ele mesmo)
  • “Mudança de bairro estabelecido no município de Porto Velho” ( E isso mesmo tem um loco querendo deslocar milhares de pessoas de um local para outro, já pensou se é o seu bairro?)
  • “Mudança do nome de ruas... mudança do nome de ruas... mudança do nome de ruas... mudança de nome de bairros... mudança de nome de escolas e por aí vai... vai gostar de mudar nome lá longe, tá loco!!!!!!!!!!!!!
  • 1 dos 16 vereadores apresentou apenas um único projeto em quatro anos e ainda por cima foi rejeitado. (o que ele ficou fazendo todo esse tempo?)

O retrocesso no Jornalismo brasileiro



O diploma de Jornalismo não é mais obrigatório para o exercício da profissão no país é o que ficou decidido nesta quarta feira, 17 de junho pelo Supremo Tribunal Federal tendo como relator o ministro Gilmar Mendes. De acordo com o Supremo a exigência do diploma para a prática da profissão é incompativel com a constituição. A partir de agora o que entra em vigor e a autorregulação dos meios ou seja os próprios meios de comunicação devem definir seus controles.
É importante frisar neste momento que está decisão foi um desrespeito a todas os profissionais diplomados da área ou ainda os que estão se formando, o jornalismo não diferente de outras profissões tem sim que exigir dos profissionais a graduação. Se o nível do jornalismo não está bom no Brasil a situação agora tende a piorar. O papel do jornalista na sociedade é crucial. Levar a notícia a sociedade exige conhecimento. Conhecimento este que só a formação é capaz de oferecer. É de lamentar tal decisão e esperar pelos próximos capítulos.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O faroeste da Amazônia

Que a Amazônia é linda, a maior selva tropical do mundo e um tesouro de biodiversidade e cultura isto todos sabemos. Não é preciso pensar muito para lembrar um sabor da Amazônia seja por sua culinária: pato no tucupi, tacacá, caldeirada de peixe ou das frutas cupuaçu, pupunha, tucumã, bacaba, açaí, entre outras. Os povos tradicionais ribeirinhos, caboclos, índios. Tomar banho de rio ou ver o pôr do sol, as plantas, os animais. Tudo aqui é diferente e magnifico.
Mas até quando tudo isso pode durar? está e a pergunta que todos devemos fazer tamanha a destruição que está parte do mundo vem sofrendo. A área com maior biodiversidade do mundo também e a com maior número de conflitos do planeta e o que revelou a reportagem do jornal El País " O far west da Amazônia" entre os maiores problemas está a invasão de reservas indígenas o que acaba ocasionado o enfrentamento entre índios e fazendeiros.
O Greenpeace culpa diretamente os fazendeiros de gado como os culpados da grande devastação que a Amazônia vem sofrendo. Outro dado alarmante é de que segundo a Comissao Pastoral da Terra nos últimos 30 anos foram mortos de forma violenta na Amazônia por pistoleiros mais de 800 campesinos, sindicalistas e religiosos só no estado do Pará. Todos por defenderem a floresta e os seus povos. Um dos assassinatos que causou maior repercussão e indignação foi o da missionária Dorothy Stang, morta em 2005, em Anapu, Estado do Pará.
Outro problemas e o cultivo da soja, da cana de açúcar e da expansão da agropecuária. Modelo econômico adotado errôneamente na Amazônia, isto segundo a revista cinetifica Science de forma que as cidades que desmatam para instalar estas culturas são as mais pobres e toda riqueza gerada fica nas mãos de poucos e logo se esgota.
Se o ritmo de destruição prosseguir a Amazônia já tem data para morrer 50 anos de acordo com a revista Science. Pensar em um desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais e as futuras e barrar com os conflitos por terra, são iniciativas que terão que ser adotadas para pensar na proteção da biodiversidade e das 20 milhões de pessoas que vivem na floresta com cor de esmeralda chamada Amazônia.


Raízes da prostituição infantil no Brasil

A prostituição e o abuso de crianças e adolescentes é muito freqüente no Brasil, mas a sociedade insiste em calar-se diante de tal problema social. Para entender de onde surgiu o abuso sexual de crianças dentro da nossa formação social é preciso recorrer a Gilberto Freire com o patriarcalismo: "A história social da casa-grande é a história íntima de quase todo brasileiro de sua vida doméstica conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo; da sua vida de menino, do seu cristianismo reduzido à religião de família e influenciado pelas crendices da senzala". (FREIRE. P.XV).
Dominador e dominado - sempre foi essa a relação predominante no Brasil colônia, do senhor sobre seus escravos e das mulheres que tantas vezes foram vítimas do domínio e do abuso do homem. As meninas filhas dos senhores se casavam muito cedo. Com doze, treze anos, tinham que se casar "meninotas", virgens donzelas, senão não tinham mais os provocantes verdores. Se casavam com homens às vezes com quarenta anos de diferença.
Nas senzalas é que estavam o mais podre da nossa história. Muitos senhores se deitavam com negras virgens de dez, doze anos. Crianças que tinham que fazer a vontade de seus senhores. Não eram donas de seus corpos. Muitas dessas meninas, que eram abusadas cada vez mais cedo por seus senhores, eram filhas de sangue, resultado de relacionamentos anteriores. Nossa formação tem a mancha do incesto. Por estarem em uma posição de submissão são exploradas, usadas como objetos para que seus senhores pudessem assim ter seu desejo satisfeito.Muito tempo dominou no Brasil a idéia que para o sifilítico não havia melhor remédio do que deflorar uma negrinha virgem. Muitas meninas púberes de até nove anos foram usadas para esse fim. Meninas de dez, onze anos que, segundo Gilberto Freire, constituíram na arquitetura moral do patriarcalismo brasileiro o bloco formidável que defendeu dos ataques e afoitezas dos Dom Juans a virtude das senhoras brancas.
Assim se constituiu o Brasil colônia. Se formou com a utilização da prostituição e do abuso infantil.O Brasil criou, em 1990, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que trouxe políticas públicas em defesa dos direitos da criança e do adolescente, ações articuladas governamentais e não governamentais da união. O ECA, em seus 18 anos, começa, então, ainda de forma incipiente, a defender a criança que se prostitui e também a punir quem faz parte deste crime horrível que ainda macula a imagem do Brasil. O abuso de crianças já ocorre há muitos séculos, mas os estudos começaram mais ou menos há quarenta e cinco anos.O abuso sexual de crianças é um fenômeno social e que é escondido pela síndrome do silêncio de uma sociedade moralista e que graças a ela também ajuda a manter ainda crianças nas ruas se prostituindo. Levando em conta que o crime só se perpetua se houver quem os cometa.

SIGNS

Em meio a tantas formas de comunicação, skype, msn, celular, orkut, entre outros. Ainda existe bastante criatividade na hora de se relacionar.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Jornalismo Ambiental

Os recursos naturais sempre foram vistos como algo que não teriam fim esta concepção começa a mudar a partir da década de 1950. As primeiras coberturas especiais do jornalismo ambiental foram feitas após a segunda guerra mundial quando a questão do meio ambiente ganhou relevância global, mas neste momento poucos repórteres ainda escreviam com profundidade sobre os temas.

Hoje o jornalismo ambiental ainda engatinha, ou seja, é muito incipiente no Brasil. Destaca-se neste cenário as mídias alternativas como a internet que já possuem um maior espaço. As mídias ambientais da web têm cumprido um papel importante, mas ainda atingem pessoas já despertas ou conscientizadas e comprometidas com a temática.

As universidades e faculdades ainda não acordaram para a formação da área na graduação ou pós-graduação o que deve mudar nos próximos anos.

Não se pode praticar jornalismo ambiental sem compromisso, apostando numa pretensa objetividade. É importante se quisermos efetivamente trabalhar para soluções dos problemas perceber conexões entre meio ambiente, a política, a economia, a cultura, a saúde e a sociedade e o que diz o jornalista Wilson da Consta Bueno. Ele não pode ficar em cima do muro ele deve tomar partido afinal o mundo esta sendo destruído e há muito a ser denunciado como a farsa do desmatamento que continua a crescer a cada dia.

É importante o jornalista que quiser trabalhar nesta área saber trabalhar conceitos, por exemplo, explicar que plantação de eucalipto não é floreta e nunca será por que afronta a biodiversidade; Mineradoras não produzem minérios apenas os extraem; Agrotóxico não é remédio para planta que os transgênicos usam pesticidas e muito. O jornalista precisa esclarecer a população sobre o misto de conceitos como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, agrotóxicos, transgênicos entre outros todos que são mal trabalhados pela mídia outro fator que contribui também pra a desinformação e que a educação ambiental não ganhou a dimensão devida.

Uma alternativa para superar esses o jornalismo ambiental se desenvolver mais seria os meios de comunicação abrir mais as pautas, ouvir as ONGs, conversar com os cidadãos, colocar o pé na estrada e ver o que esta acontecendo com as florestas, com o cerrado, o mar, os rios. Afinal jornalismo ambiental de gabinete não funciona.

O jornalista André Trigueiro é hoje um dos maiores nomes do jornalismo ambiental, segundo ele a mídia ainda esta sensibilizada para os assuntos ambientais é invariavelmente determinadas por circunstâncias trágicas, como vazamentos de óleo, enchentes, estiagem, queimadas, furacões, terremotos, entre outros que é claro merecem destaque no noticiário, mas que ainda falta pautar mais no noticiário os desafios que temos pela frente com relação ao aquecimento global, escassez dos recursos hídricos, destruição voraz da biodiversidade, multiplicação do volume de lixo. “Somos analfabetos ambientais” comenta.

Pensar jornalismo ambiental nos dias de hoje e cada vez mais pertinente já que o modelo de desenvolvimento ultrapassado, predatório e injusto. O jornalismo pode ajudar neste ponto de propor modelos ecologicamente correto. E mostrar que este assunto está mais presente na vida dos brasileiros do que nunca. Muito já foi feito para a mudança de paradigmas ligados a destruição como o Rio + 10, Agenda 21, protocolo de Kioto entre outros. O jornalismo que ainda aparece timidamente nos noticiário tem tudo par crescer nos próximos anos e ganhar mais destaque e reconhecimento que tanto merece.

O preconceito contra as mulheres na história

Uma série de conceitos preconceituosos de grandes pensadores contribuiu para relegar a mulher a uma posição de inferioridade e reprimir qualquer manifestação do feminino na história

A imagem de fragilidade e submissão sempre esteve ligada à mulher na história, principalmente na antiguidade, idade média e moderna. Muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para aumentar sua posição de inferioridade, mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem contra tal atitude em todos os tempos.
Muitos são eles que contribuíram para o preconceito contra o sexo feminino ao longo dos tempos veja alguns deles. Na antiguidade Platão dizia “que os homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem”; Aristóteles afirmava que “a fêmea e fêmea em virtude de certas faltas de qualidade”.

Na idade média as mulheres foram classificadas de três formas como prostitutas, bruxas ou santas servindo como modelo a virgem Maria. As prostitutas eram as que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos para saciar os desejos ou para ganho. As mulheres bruxas eram as que de alguma forma iam contra os dogmas da igreja, muitas mulheres que tinham de alguma forma acesso as artes, as ciências ou a literatura padeceram nas mãos da santa inquisição. Buscar alguma forma de conhecimento custou à vida de milhares de mulheres. As mulheres da idade média tinham que ser moldes de virtudes da Virgem Maria, dóceis, puras e devotadas aos seus maridos. Religiosos como São Tomas de Aquino dizia que “ela era um ser acidental e falho e que seu destino é o de viver sob a tutela de um homem, por natureza é inferior em força é dignidade“ Tertuliano dizia que “era a porta do Demônio”.

Na idade moderna não foi muito diferente, renomados pensadores tiverem sua parcela de contribuição nas justificativas de sexo frágil. Rousseau no século 18, disse que a mulher e um ser destinado ao casamento e a maternidade, Lamennais chamava – a de “estátua viva da burrice”, Diderot escreveu que embora pareçam civilizadas “continuam a ser, verdadeiras selvagens” e que ela era propriedade do homem. Napoleão não menos Machista afirmava “a mulher é nossa propriedade e nos não somos propriedade dela”. Kant a considera “pouco dotada intelectualmente, caprichosa indiscreta e moralmente fraca”; Schopenhauer coloca a mulher entre o homem e o animal e diz “cabelos longos inteligência curta”; Nietzsche “o homem deve ser educado para a guerra a mulher para a recreação do guerreiro” para Balzac a única glória das mulheres estava em fazer pulsar o coração de um homem, para Proudhon a mulher que trabalhava era umas ladra que roubava o trabalho de um homem.

Exemplos são o que não faltam na história de preconceitos contra o gênero feminino, como alguns que continuam a resistir ao tempo e vem mascarado, a exemplo temos a música, que cada vez mais traz em suas letras “piriguetes, safadonas, cachorronas, mulheres melancias, maças, enfim mulheres frutas” rótulos que acabam fazendo sucesso entre o público masculino, mas que limitam as mulheres ao culto de seus corpos.

Mesmo com a implacável perseguição ao longo dos séculos, que colocou as mulheres em uma posição de inferioridade, houve uma mudança cultural dos papeis atribuídos às mulheres. Muitas mulheres tiveram um papel essencial para tais mudanças e acabaram colocando seus nomes na história entre elas se destacam: Anita Garibaldi “a heroína de dois mundos”, Betty Friedam norte – americana uma das precursoras do feminismo escreveu vários livros sobre o tema, Caroline Herschel astrônoma e matemática alemã, Frida Kalo pintora mexicana, Katharine Graham jornalista americana foi a primeira mulher poderosa da mídia e presidente do The Washington Post, Cleópatra, Elizabeth I, Evita Perón, Indira Gandhi, Lady Di, Joana D’Arc., Madre Teresa de Calcutá, Margaret Thatcher, Maria Bonita, Marilyn Monroe e Simone de Beauvoir entre outras tiveram grande importância em diversas áreas.

Se a repressão perdurou por várias fases históricas hoje as mulheres respiram mais aliviadas com a conquista de vários direitos como o avanço no mercado de trabalho, apesar do sexo masculino ainda ganhar mais e o direito ao voto. E como diz a frase da primeira dama da Califórnia Maria Shriver “mulheres bem-comportadas não fazem história”.