quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Campanha nacional "Floresta Faz a Diferença" contra a alteração do Código Florestal

O Comitê Paulista em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável em conjunto com outras entidades lançou a campanha nacional de mobilização contra o projeto de Lei de alteração do Código Florestal. A campanha se chama "Floresta faz a diferença" . O projeto de alteração do Código Florestala já foi provado na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP), o PLC 30/2011 enfraquece as leis que protegem as florestas e outras áreas naturais no país e incentiva a ocupação de áreas de risco, como encostas de morros e margens de rios, abrindo espaço para mais tragédias em centros urbanos, como enchentes e deslizamentos de terra. Após a aprovação na Câmara, cabe agora ao Senado Federal a avaliação do Projeto. Um abaixo-assinado contra o projeto do Código Florestal está sendo realizado pela campanha. Participe e assine! www.florestafazadiferenca.org.br/assine/

Você também pode ajudar a campanha no twitter, divulgando a hashtag #Florestafazadiferença em conjunto com o link do abaixo-assinado. Eu apoio a campanha! Apoie você também!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Código Florestal poderá ser votado em setembro no senado

O líder do governo no senado, Romero Jucá (PMDB-RR), espera que a matéria esteja pronta para apreciação em plenário já em setembro. Para cumprir esse calendário, Jucá destacou que os relatores Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) trabalham “em regime fechado e em plena carga” para colocar os pareceres em votação o mais rápido possível, sem prejudicar o andamento dos debates que acontecerão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Queimadas na Amazônia



A temporada de queimadas na Amazônia começou e com ela também vem as desagradáveis consequências para o meio ambiente e para a saúde da população. Geralmente ocorre no período que vai de agosto a novembro. O uso do fogo constitui uma prática bastante enraizada na cultura dos agricultores e fazendeiros da Amazônia. Eles utilizam está técnica com o intuito de "limpar" o solo para o plantio, ou seja convertem florestas derrubadas ou a chamada capoeira em cinzas. Cinzas ricas em nutrientes que em um curto prazo aumentam a produtividade.

O uso massivo de queimadas para preparar o terreno para plantação pode ser devido ao alto custo que um proprietário teria em comprar maquinários e do elevado tempo para roçar um terreno. Apesar de ser um método barato as consequências são altas.

Entre os prejuízos ocasionados pelas queimadas podemos citar: a liberação de carbono para atmosfera, a qual contribui para o aquecimento global; a diminuição significativa da qualidade do ar pelas fumaças dos incêndios, provocando doenças respiratórias como bronquite e asma; fechamento de aeroportos; acidentes de trânsito ocasionados pela má visibilidade nas estradas; interrupção nas redes de energia, isto quando as queimadas atingem as centrais elétricas. A queima de uma área também pode ficar fora de controle e queimar o que não era desejado como florestas naturais.

A perca da biodiversidade a longo prazo é enorme na época das queimadas na Amazônia, pois atinge em grande proporção a fauna e a flora, além de provocar a erosão e a perda gradativa da fertilidade solo.

Pesquisas estão sendo realizadas na Amazônia em busca de alternativas ao uso do fogo na agricultura. Enquanto as pesquisas ainda caminham, o número de queimadas cresce. A fiscalização dos órgãos governamentais ainda é insuficiente para cobrir todos os focos de calor. Por isso muitos acabam cometendo o crime ambiental e ficando impunes. Para que a lei seja cumprida e preciso que ocorra a fiscalização e punição aliada também a uma conscientização por parte de quem comete a contravenção para que não volte a ocorrer.

Tirei estas fotos de queimada no municipio de Montenegro (RO), Brasil

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Espécies da flora amazônica ameaçadas de extinção

Ipomoea cavalcantei (Flor de Carajás)

Dicypellium caryophyllaceum
(Cravo-do-maranhão, paucravo, casca-preciosa)

Costus Fusiformis
foto: William Millikin

Bertholletia excelsa
(Castanheira, castanheira-dopará,castanheira-do-brasil)

Bursera Simaruba

Swietenia macrophylla
(Mogno, águano, caóba)

Aniba rosaeodora (Pau-rosa)

Amburana Cearensis var. acreana (Cerejeira, cumaru-de-cheiro,
imburana-de-cheiro)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama entende por espécies ameaçadas de extinção aquelas com alto risco de desaparecimento na natureza em futuro próximo, embasados em documentação científica. Acima estão algumas espécies da flora amazônica bem conhecidas e que estão ameaçadas e são protegidas por lei como e o caso da castanheira. Outro caso é o pau-cravo (Dicypellium caryophulatum) que está praticamente extinto no Brasil. Uma de suas populações deverá ser suprimida com a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Acima listo algumas espécies que correm o risco de extinção.