segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Alter do Chão - O Caribe da Amazônia





Belezas naturais, água límpida e fresca do rio Tapajós, barracas de artesanato, comidas típicas . Estes são alguns dos motivos que tornam Alter do Chão um lugar tão inesquecível. As fotos acima foram tiradas na minha última viagem. É um lugar do Brasil que merecidamente deve estar nos roteiros de viagem. A vila de Alter do Chão fica 32 Km distante de Santarém no Pará. Para chegar até lá pode ser de carro, barco ou ônibus que passa no centro de Santarém. Agora em setembro de 10 a 14 (2009) acontece o Sairé uma das manifestações culturais mais antigas da Amazônia. Já dura mais de 300 anos, desde a época da colonização dos jesuítas. Desta forma a festa se tornou sagrada e profana. A parte religiosa devido a influência da igreja. De dia acontece a reza. A noite os shows, apresentações de danças típicas e a disputas dos botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. Que encenam a lenda do boto e outros mitos. O boto um dos símbolos da Amazônia, também é uma das lendas mais famosas. Difícilmente quem não conhece a história do boto na região, que se transforma em um homem sedutor, bem vestido de branco e sempre de chapéu. Sai de noite para seduzir belas e jovens caboclas. Muitas mulheres amazônidas acabam responsabilizando o boto pela partenidade de seus filhos.

domingo, 30 de agosto de 2009

Dicas úteis de como fazer uma boa apresentação oral

Uma das coisas que mais causa temor nas pessoas é falar em público. O jornalista Heródoto Barbeiro da uma série de dicas para apresentação de trabalhos, palestras entre outros.

  • Tenha sempre um norte em sua apresentação. Antes da palestra, exerça seu espírito crítico e veja se o que vai dizer tem coerência , por mais polêmico que possa ser. Polêmica o auditório aceita, até gosta; incoerência não;
  • A dica é treinar. Fazer o refazer aquilo que provoca medo. Nada melhor para combater o medo de falar em público do que o treino. Não paga imposto. Não tem contra-indicação.
  • É preciso demonstrar entusiasmo sobre o que está falando;
  • Prefira as apresentação construídas, treinadas e treinadas. O texto decorado tira a naturalidade e dá a sensação de que o palestrante só sabe o que decorou;
  • Para aprender a falar em público é necessário entender que um fracasso não é fatal e somos sempre capazes de nos recuperar de uma apresentação não tão boa. A próxima sempre será melhor do que a atual, portanto só pode dar certo;
  • Não fique amuado (a) com as pessoas que o (a) criticaram mais duramente. Lembre-se de que elas foram as que sempre mais influenciaram sua vida. Elas querem a nossa melhoria. Os críticos não devem ser tomados como inimigos;
  • Mantenha uma sequência lógica de idéias. Fácil de a platéia acompanhar;
  • realce as palavras e frases mais importantes;
  • cuide da linguagem corporal (postura firme e segura; dê um objetivo a seus movimentos);
  • Apresentação deve ter começo, meio e fim. Na hora de escrever ou preparar o tema, só não esqueça de que está tão bom que não possa ser melhorado, nem tão ruim que não possa ser piorado;
  • É importante encerre a apresentação concluindo seu raciocínio.
e eu ainda complemento mais:
  • Por mais difícil que seja tente ter uma boa noite de sono.
  • Tenha tranquilidade. Pois o nervosismo na hora da apresentação pode dar o chamado "branco" para canalizar o nervosismo segure uma caneta.
  • Evite repetições de palavras popularmente conhecidas como "bengalas": né, tá, ok.

Dica: Oficina de Animação

Qual o seu desenho animado preferido? muitos terão a resposta na ponta da língua. Mesmo sendo adultos os desenhos animados concerteza fizeram parte de sua vida. Muitos desenhos marcaram gerações, outros ainda ultrapassaram e estão por aí ainda fazendo o maior sucesso. Respondendo a pergunta anterior o meu desenho preferido é o Pica Pau. kkkk. Gosto até hoje. Falando nisso o NUCAR - Núcleo de Cinema e Animação de Rondônia nos dias 24 e 25 de setembro o estará realizando a Oficina de Cinema de Animação na CASA DE CULTURA IVAN MARROCOS na Av. Carlos Gomes esq. com Rogério Weber em Porto Velho. Contato: (69) 99048593 (claro).Aí vai uma animação muito legal é sobre os problemas que um casal enfrenta no seu relacionamento. A música é linda.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sociedade unida no combate às mudanças climáticas

Manifestações em dez cidades pelo país marcarão neste sábado, 29 de agosto, a participação brasileira no lançamento da campanha mundial TicTacTicTac. O objetivo da campanha é conseguir 6 milhões de assinaturas até 7 de dezembro, dia em que se inicia a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Dessa forma, a campanha espera pressionar as lideranças governamentais a negociar acordos realmente eficazes para evitar as mudanças climáticas que ameaçam o planeta e a vida humana.

Estão previstas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Recife, Fortaleza e Teresina. Em algumas cidades, haverá a inauguração de relógios com contagem regressiva a partir de 100 dias — tempo que faltará para o início da COP 15.

Várias organizações de todo o mundo apóiam a campanha, como ONGs, empresas e instituições religiosas. “Era preciso criar um movimento de baixo para cima na sociedade para mudar os paradigmas econômicos e políticos que resistem às mudanças pela sustentabilidade”, afirma Rubens Born, diretor do Vitae Civilis, uma das entidades que coordena a campanha no Brasil.

A proposta da campanha TicTacTicTac tem seis pontos principais:

* Garantir que o aquecimento global ficará bem abaixo dos 2º C em relação à média histórica, estabelecendo metas e mecanismos para que, antes de 2020, comecem a decrescer as emissões globais de gases do efeito-estufa.

* Reduzir as emissões dos países desenvolvidos em pelo menos 45% até 2020, frente aos níveis de 1990.

* Estabelecer objetivos mensuráveis, verificáveis e reportáveis para redução substancial das emissões de países em desenvolvimento emergentes e em rápido crescimento econômico, viabilizados por medidas apropriadas a cada país.

* Apresentar medidas concretas de mecanismos e compromissos de aportes financeiros, para apoiar países em desenvolvimento na estabilização e posterior redução de emissões, e na sua adaptação às mudanças climáticas.

* Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal), justos e aplicáveis a curto prazo.

* Promover a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.


Para Aron Belinky, um dos coordenadores da campanha no Brasil, “o recado principal é que ninguém pode ficar parado”. Por isso, a campanha convoca as pessoas a agir da forma como puderem, seja em pequenas atitudes no cotidiano, seja ajudando a divulgar o TicTacTicTac. Segundo Rubens Born, “se não queremos ser vítimas das mudanças climáticas, muitas pessoas não querem ser cúmplices. E o jeito de não ser cúmplice é agindo — assinando o abaixo-assinado, fazendo pequenas coisas no seu dia-a-dia, pressionando o governo”.

O Instituto Akatu é um dos apoiadores da campanha. Para Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu, “somente a pressão da sociedade civil sobre o governo vai garantir seu posicionamento na COP 15 de forma suficientemente ousada a ponto de levar às mudanças culturais, produtivas, sociais e políticas necessárias a enfrentar o maior desafio da história da humanidade”, afirma. “TicTacTicTac é a forma de fazer com que a sociedade se expresse com a força e abrangência necessária a este momento tão delicado”.

Para assinar o abaixo-assinado, clique aqui.

Para o Instituto Akatu, nosso estilo de vida é o motor principal do aquecimento global. Por isso, cada um de nós é parte do problema e pode ser parte da sua solução. Veja nestas dez sugestões do Akatu como você pode mudar a sua forma de consumir e, com isso, contribuir significativamente para combater as mudanças climáticas.

1. Diminuir o consumo de carne e leite de origem bovina


O que isso tem a ver...

Em seu processo de digestão, bois e vacas emitem metano, um gás 21 vezes mais poderoso que o gás carbônico em termos de efeito estufa. O que surpreende é que o impacto desse processo é maior do que a totalidade das emissões provocadas por todas as formas de transporte no mundo.

Que tal...

repensar sua dieta substituindo a carne e derivados de leite de origem bovina por outras fontes de proteína, como grãos e outros tipos de carne? A produção de queijo e leite, por exemplo, provoca duas vezes mais emissões de gases de efeito estufa do que a produção de carne.

2. Saber de onde vem a carne

O que isso tem a ver...

A criação de gado na Amazônia é atualmente um dos principais indutores da devastação da floresta. E o desmatamento é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, responsável por 55% das emissões totais.

Que tal...

procurar saber a origem da carne de boi que você consome? No supermercado ou no açougue, peça informações sobre a origem da carne, para evitar que o bife de seu prato ajude a desmatar a floresta amazônica. E dê preferência a comprar de empresas que afirmam selecionar fornecedores que não trabalham em áreas desmatadas ilegalmente.

3. Preferir produtos de madeira certificada

O que isso tem a ver...

A destruição das matas nativas é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa no Brasil. E quase toda madeira extraída ilegalmente é vendida no próprio mercado brasileiro.

Que tal...

comprar apenas produtos feitos com madeira certificada, aqueles que têm o selo FSC, ou o de madeira de reflorestamento? Essa é a maneira mais segura de saber que você não está colaborando com o desmatamento ilegal ao comprar produtos de madeira.

4. Comprar produtos florestais sustentáveis

O que isso tem a ver...

Além de ser a principal causa de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, o desmatamento ilegal, sobretudo na Amazônia, traz sérios prejuízos ao meio ambiente e à sociedade. Uma das formas de combatê-lo é criar alternativas de geração de emprego e renda para a população amazônica a partir do uso sustentável da floresta.

Que tal...

comprar produtos feitos pelas comunidades que vivem na floresta Amazônica? É possível encontrar, mesmo nas grandes cidades, produtos como cestos ou óleos artesanais. Há opção também de escolher produtos industrializados, como chocolates ou produtos de beleza, que usem matéria-prima extraída da floresta de forma não predatória e em parceria com as comunidades locais.

5. Usar álcool combustível e andar menos de automóvel

O que isso tem a ver...

A queima dos combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, é uma das causas do aquecimento global. Um carro pequeno a gasolina que roda trinta quilômetros por dia emite, em um ano, uma quantidade de gases de efeito estufa que precisaria de 9 árvores para ser absorvida.

Que tal...

usar cada vez menos o automóvel e mais o transporte público, a bicicleta ou mesmo ir a pé? E, se você decidir comprar um carro, escolha um modelo com motor flex fuel, usando apenas o álcool como combustível. O álcool é produzido a partir da cana-de-açúcar que, em seu processo de crescimento, absorve gás carbônico e compensa cerca de 95% do que é emitido na queima do etanol nos motores.

6. Repensar o consumo de produtos

O que isso tem a ver...

A fabricação de qualquer produto envolve extração e processamento de matéria-prima, uso de água e de energia na produção, além do gasto de combustível no transporte até as lojas. Todos esses processos causam a emissão de gases de efeito estufa.

Que tal...

repensar seu consumo antes de comprar um produto novo? Será que não dá para reaproveitar, usar por mais tempo ou procurar consertar o que está quebrado?

7. Saber quais empresas emitem menos gases de efeito estufa

O que isso tem a ver...

Muitas empresas estão procurando saber o volume de gases de efeito estufa emitido em seus processos de produção, seja nas fábricas, nos escritórios, na frota de distribuição e até mesmo nas viagens de avião de seus executivos.

Que tal...

informar-se sobre quais empresas estão fazendo essa análise e adotando práticas para reduzir a emissão de dos gases de efeito estufa,

e optar pelos produtos ou serviços dessas empresas? Você pode obter essas informações perguntando às próprias empresas, por meio do seu SAC, ou consultando seus sites.

8. Combater o desperdício

O que isso tem a ver...

Restos de comida compõem a maior parte do lixo produzido no país. Depositado nos lixões ou aterros, o lixo orgânico que apenas um brasileiro joga fora todos os dias emite, em um ano, um volume de gases de efeito estufa equivalente ao absorvido pelo crescimento de três árvores.

Que tal....

evitar o desperdício de alimentos em sua casa com ações simples, como planejar as compras e reaproveitar as sobras? Cerca de um terço dos alimentos que os brasileiros compram vai parar no lixo. Se toda a população de São Paulo eliminasse esse desperdício durante um ano inteiro, seria evitada a emissão de um volume de gases de efeito estufa equivalente ao que 25.000 carros a gasolina emitiriam dando uma volta ao mundo a cada mês desse ano.

9. Saber de onde vem a soja e seus derivados

O que isso tem a ver...

A plantação de soja tem avançado na Amazônia e no Cerrado, e muitas áreas são desmatadas ilegalmente. O desmatamento é a maior causa da emissão de gases de efeito estufa pelo Brasil.

Que tal...


saber a origem da soja ou dos derivados (como farelo ou lecitina) presentes em vários alimentos, como óleo, sucos, margarinas, chocolates, biscoitos ou ração para animais e só comprar os produtos que não tiveram origem em áreas desmatadas? Procure essa informação nos sites das empresas ou pergunte a elas pelo seu SAC.

10. Separar lixo para reciclagem

O que isso tem a ver...

Deixar de jogar no lixo materiais como papel, plástico e alumínio, reciclando-os e usando-os como matéria-prima de novos produtos, é uma das ações mais importantes no Brasil para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além de a tecnologia da reciclagem estar disponível, isso não trará custos, e sim economia de recursos.

Que tal...

separar o lixo na sua casa e encaminhá-lo à reciclagem, incentivando a família, os amigos e os vizinhos a fazerem o mesmo? Se os brasileiros reciclassem 1/3 de todos os materiais recicláveis, a economia de energia elétrica na produção de matérias primas a partir de reciclados, e não de recursos naturais, seria suficiente para alimentar 10 milhões de casas com energia elétrica. O menor uso de energia elétrica nos processos industriais significa uma menor emissão de gases de efeito estufa. Procure também, quando possível, comprar produtos feitos com materiais reciclados ou recicláveis, ajudando assim a fortalecer esse mercado.

Por Instituto Akatu

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Programa Vozes da Amazônia

Mais uma fonte de comunicação ambiental está no ar. Peguei a dica do blog SEM FRONTEIRAS que está divulgando o programa Vozes da Amazônia que vai ao ar pela Rádio AM Caiari, todos os domingos das 9:00 h as 10:30 da manhã. O objetivo do programa e dar voz aos povos tradicionais da Amazônia: seringueiros, ribeirinhos, indígenas, pescadores e também moradores da área urbana para discutir os problemas sócio-ambientais que nossa região enfrenta. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

CONSCIÊNCIA



Como diz o ditado uma imagem vale mas do que mil palavras. Esses cartuns são de Myung-Lae Nam. Cartunista sul-coreano que já recebeu várias menções honrosas por seus trabalhos que tem forte apelo ambiental.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

40 anos de Woodstock : Sexo, Drogas e Rock and Roll



Há exato 40 anos, 1969, aconteceu o maior festival de música que mudou para sempre a história do rock, o Woodstock em Nova York nos Estados Unidos. O festival pacifista ocorreu durante três dias de 15 a 18 de agosto em uma fazenda de 2,4 mil km. O ingresso custava 8 dólares para cada um dos dias. O evento reuniu em torno de 450 mil pessoas, sendo que a estrutura preparada era para apenas 50 mil.

Woodstock reuniu muitos dos principais expoentes do rock da época. Os jovens que participaram do festival não iam apenas em busca de boa música mas também de celebrar a paz. Os Estados Unidos naquele momento, estava em guerra com o Vietnã e mais de 500 mil soldados já tinham sido enviados para guerra. Mais do que um acontecimento artístico também foi um acontecimento social, pois esses jovens frutos do pós guerra cada vez mais adquiriam um papel político o que aumentava a oposição a guerra. Também lutavam pelos direitos das minorias.

Os ideiais de contracultura dessa geração incluia amor livre, consumo de drogas da qual era usada no intuito de expandir a mente entre elas estavam: maconha, mescalino e ácido, desapego a vida material, muitos jovens largaram suas famílias e carreiras e foram viver em comunidades rurais (hippies). A revolução proposta em Woodstock é polêmica, mas concerteza marcou o século XX. A geração "Paz e Amor".

Entre os músicos famosos que tocaram em Woodstock estavam Santana, Richie Havens, Joan Baez, The Who, Janis Joplin e Jimi Hendrix ( ver vídeo) que fechou o festival e estrelou um momento histórico ao tocar o hino dos Estados Unidos em sua guitarra, reproduzindo-o com sons de bombas. Uma crítica a ação americana na guerra do Vietnã.

Dica: Curso online de Jornalismo científico

Este site WFSJ (Federação Mundial dos Jornalistas Científicos) e a Rede de Ciência e Desenvolvimento está oferecendo um curso Online de jornalismo científico para jornalistas, estudantes de jornalismo e professores. O curso é importante porque ajuda o profissional da imprensa a escrever, pensar e entender um pouco mais de ciência.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Hino de Porto Velho

Um hino é um símbolo que deveria, na maioria das vezes, mostrar o grau de amor, orgulho que seu povo sente ante a sua pátria, sua terra. Aonde evoca o sentimento de pertencimento. Começei a pensar nisso depois que ouvi o hino de Porto Velho pela primeira vez e percebi de como estamos nos afastando desses símbolos. Para relembrar o Hino de Porto Velho e tirá-lo do limbo do esquecimento aí vai a letra e música de Cláudio Feitosa.


No Eldorado uma gema brilha
Em meio à natureza, imortal:
Porto Velho, cidade e município,
Orgulho da Amazônia ocidental,

São os seus raios estradas perenes
Onde transitam em várias direções
O progresso do solo de Rondônia
E o alento de outras regiões

Nascente ao calor das oficinas
Do parque da Madeira - Mamoré
Pela forja dos bravos pioneiros,
Imbuídos de coragem e de fé

És a cabeça do Estado vibrante:
És o instrumento que energia gera
Para a faina dos novos operários,
Os arquitetos de uma nova era

No eldorado uma gema brilha
Em meio à natureza imortal:
Porto Velho, cidade município,
Orgulho da Amazônia ocidental.

A análise da letra do hino fica pra outra hora. Mas é importante já ressaltar as palavras Eldorado, natureza imortal, progresso, solo, pioneiro. Já é possível ter uma idéia sobre as ideologias que o autor carrega.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Desmatamento

Está tirinha do desenhista Fantashik mostra o prejuízo que o desmatamento causa a natureza e a sociedade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A chegada das idéias marxistas no Brasil

Leandro Konder no livro A derrota da dialética explica como foi a chegada das idéias de Marx ao Brasil, quais seus impactos e os seus desdobramentos. Tudo se inicia com a repercussão da comuna de Paris de 1871, a câmara dos deputados no Rio de Janeiro não recebe bem as idéias que começam a se proliferar, caso algum comunista buscasse asilo no Brasil seria extraditado. O ministro da agricultura disse que o comunismo era o cancro do mundo moderno. É importante lembrar que o Brasil neste momento ainda era um país agrário, sustentado a base da escravidão. Muitos estudantes foram receptivos as idéias que ecoaram da comuna. Eram boêmios e se designavam comunistas. A imprensa ajudou a veicular discussão em torna da comuna. Tanto que isso influenciou a sociedade que se instalou a crise no império e a proliferação de campanhas abolicionistas, a morte de Marx em 1883 não foi muito comentada no meio burguês diferente do meio proletário.

Intelectuais brasileiros como Tobias Barreto, Clóvis Bevilacqua, fizeram referência a Marx. Tobia vê em Marx um reformista ingênuo que, quer ganhar o Estado. Clóvis repele o socialismo, pensa que não há como nivelar classes sociais já que a desigualdade é resultado do progresso. Machado de Assis ignorou e existência de Marx e Engels. Outro impedimento para a difusão das idéias de Marx era que todos os livros escritos a seu respeito estarem em língua estrangeira e os operários não a dominarem. Havia certa confusão a seu respeito, pois o confundiam como anarquista. De fato Marx e Engels nunca vieram a se interessar pelo Brasil. Onde o socialismo se desenvolvia lentamente. Em 1900 surge em São Paulo o jornal socialista escrito em italiano, pois eram a maioria da classe trabalhadora da época. Uma figura importante para difusão do movimento socialista da época foi Antonio Piccariolo (1868-1957) professor italiano criou o centro socialista paulistano. Ele entendia que o socialismo não conseguiria se integrar em curto prazo. No movimento operário brasileiro se misturavam tendências ideológicas diferentes e mal definidas como anarquistas anarco-sindicalista, sindicalista-revolucionários, reformistas, possibilidades, social-democratas.

Nos anos em que os anarquistas ou “socialistas libertários” estiveram no poder às idéias marxistas não tiveram muito êxito, pois o anarquismo dificultava sua assimilação. O socialismo era olhado como uma realidade distante, da realidade brasileira. A existência de socialistas no movimento operário deu motivo para intelectuais como Euclides da Cunha se aproximassem das idéias de Marx., só que eles enfrentavam dificuldades para levar essas idéias a massa trabalhadora.

A Revolução russa de 1917 deu novo ânimo para difusão das idéias de Marx no Brasil. Foi fundado o partido comunista do Brasil. As notícias que estavam ocorrendo na revolução chegavam de modo deturpada, não se sabia do que ocorria com os socialistas, mas o que não impediu que tal ideologia se proliferasse e ganhasse força.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Memória revisitada - cartazes para recrutamamento dos soldados da borracha revelam uma parte importante da história




Foi com uma intensa campanha publicitária que o governo conseguiu recrutar cerca de 50 mil trabalhadores para a Amazônia entre os anos de 1942 e 1945 para trabalhar na produção da borracha na II Guerra mundial. O responsável pela campanha publicitária foi o suíço Jean- Pierre Chabloz (1910 - 1984) que também era cartazista, desenhista, ilustrador e músico.
O recrutamento, fixação na colocação (seringal) do trabalhador e bem como de sua família e demais assistências era feita pelo SEMTA (Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia). Foi criado em 1943 pelo acordo de Washington,cuja função era ajudar o grupo aliado na II Guerra, entre eles os Estados Unidos.


Os homens recrutados para trabalhar nos seringais foram denominados Soldados da Borracha porque ao invés de ir para o fronte de batalha na Itália, participariam da guerra de outra forma extraindo o látex para a produção da borracha. Muitos homens de várias partes do país se alistaram para virem para a Amazônia, especialmente nordestinos. Muitos escolheram a selva, porque pensaram ser menos perigoso e ter mais chances de vida. Mal sabiam eles que teriam que enfrentar: doenças tropicais, índios, animais selvagens e solidão muita solidão. Estima-se que mais da metade destes trabalhadores nunca voltaram para casa. As dívidas feitas com os seringalistas eram impagáveis. O que acabava dificultando quem quisesse desistir.