terça-feira, 26 de julho de 2011

Em junho Amazônia perdeu 99 km2 de floresta

De acordo com o Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) em junho a Amazônia perdeu 99 quilômetros quadrados (km2) de floresta. O número representa uma redução de 42% em relação a junho de 2010, quando o desmatamento somou 172 km2. Por outro lado, o desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a junho de 2011, totalizou 1.534 km2, um aumento de 15% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010) quando o desmatamento somou 1.334 quilômetros quadrados. As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 193 quilômetros quadrados em junho de 2011. Desse total, 44% ocorreu em Mato Grosso seguido pelo Pará (28%), Rondônia (21%), Amazonas (6%), e Acre (1%).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cardeal-da-amazônia





Um agradecimento ao biólogo e futuro ornitólogo Glauko Correa que me ajudou a identificar o nome do cardeal-da-amazônia (Paroaria gularis) nas fotos que tirei em minha última viagem ao rio Mamoré, município de Guajará-Mirim (RO). O cardeal-da-amazônia é uma ave muito bonita, por ter sua cabeça vermelha muitas vezes é confundida com pica-pau. De acordo com o site Wiki Aves o Cardeal mede 16,5cm de comprimento, são territorialistas no período de reprodução. Faz um ninho de paredes finas, em forma de xícara, sobre a água, em áreas pantanosas. Põe de 2 a 3 ovos branco-esverdeados com manchas marrons e tem 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. É comum em arbustos e áreas abertas à beira de rios e lagos, poças, igarapés e em gramados próximos a cursos d'água em áreas urbanas da Amazônia. Vive aos pares ou em pequenos grupos familiares, frequentemente voando baixo sobre a água ou pousado em troncos de árvores mortas. O cardeal pode ser encontrado em toda a Amazônia.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Países da Amazônia estudarão desmatamento e recursos hídricos

Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela iniciarão em agosto estudos de recursos hídricos e de desmatamento da região amazônica, informou nesta segunda-feira a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). A região se expande aproximadamente por mais de 7,4 milhões de quilômetros quadrados, correspondendo quase 40% de toda a superfície do território sul-americano e aproximadamente 54% da superfície dos oito países da OTCA. É o primeiro projeto regional sobre desmatamento, com o qual os oito países em processo de cooperação poderão quantificar taxas de perda de floresta. Atualmente a forma de medição de desmatamento é diferente em cada país, apesar das causas do desmatamento serem as mesmas, exemplo: a expansão da pecuária, da agricultura, a mineração ilegal.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Seminário sobre perspectivas florestais para conservação da Amazônia


Porto Velho (RO) sediará nos dias 11 e 12 de julho o seminário sobre perspectivas florestais para conservação da Amazônia. O evento reunirá pesquisadores e instituições da Amazônia que atuam na área socioambiental para discutir alternativas econômicas sustentáveis de aproveitamento da floresta. A realização do evento e da Universidade Federal de Rondônia e do Centro de Estudos Rioterra. Para fazer a inscrição acesse o site do projeto Semeando Sutentabilidade

terça-feira, 5 de julho de 2011

Macaquinho fotogênico

Um macaco-de-celebes furtou a câmera fotográfica do fotógrafo David Slatere, antes de devolvê-la ao dono, tirou fotos dele mesmo e sorrindo. A foto foi tirada nacional na ilha indonesiana de Sulawesi. A espécie é extremamente rara e corre o risco de extinção.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Devastação da Amazônia Legal em Rondônia aumentou 64% em maio

O desmatamento da região amazônica em Rondônia aumentou 64,4% no mês de maio, se comparado com o bimestre de março/abril, e o estado ficou atrás apenas de Mato Grosso no ranking dos que mais devastaram a Amazônia Legal.

As informações são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A instituição divulgou nesta quinta-feira (30) o índice referente ao mês passado, mas que já havia sido antecipado com exclusividade pelo Globo Natureza no último dia 22.

De acordo com o relatório de avaliação, Rondônia desmatou em março/abril o total de 41,3 km². Em maio, a área de floresta devastada subiu para 67,9 km². Isso significa que o estado perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.

Mato Grosso teve 93,7 km² de florestas devastadas em maio, número que é 77% menor ao registrado em abril, quando o estado perdeu 405,5 km² de floresta, mas, ainda assim continua sendo o principal responsável pela degradação da Amazônia Legal.

Ao todo, o Inpe, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, identificou na Amazônia Legal 267,9 km² de desmatamento em diversos estágios – número 44% menor que em abril de 2001 e 144 % maior que em maio de 2010. A área equivale a 166 vezes a extensão do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de quatro vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Alerta – As áreas de mata nativa que foram derrubadas nos dois estados são motivos de preocupação para o Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, ligado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O motivo é que poderá ocorrer uma ‘explosão’ de queimadas nessas regiões de desmatamento ilegal, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura. Rondônia, por exemplo, já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. Durante o período foram registrados 306 focos de calor no estado.

Apesar do alerta, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse ao Globo Natureza que o gabinete de crise criado pelo governo contra a devastação na região amazônica está fazendo efeito. “Conseguimos estancar a hemorragia, mas ainda não podemos dizer que estamos em saúde perfeita”, observou.

Na análise do Deter, a cobertura de nuvens, geralmente intensa na região, atrapalha os técnicos do Inpe. No mês de maio, ela impediu que 32% do território amazônico fosse avistado. O instituto espacial sempre ressalva que seu sistema de avaliação mensal do desmatamento não é voltado à aferição precisa de áreas, mas mais focado na emissão de alertas para que as autoridades ambientais possam verificar focos de derrubada de mata em terra.

Mato Grosso é motivo de preocupação por causa da alta no desmatamento registrada ali desde março. O governo federal reforçou a fiscalização na região. A secretaria do Meio Ambiente do estado chegou a divulgar nota, no fim de maio, afirmando que a situação no estado retornou a patamares considerados “normais”. Fonte: Globo Natureza

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Homenagem à árvore e a floresta

Foto: Rodrigo Baleia

Li este texto em algum livro do qual não me recordo agora, ele é parte do discurso que Coelho Neto fez no Parlamento Nacional em 1911 em defesa das florestas. Apesar de ter sido proferido em 1911 continua super atual e joga luz em uma questão que está sendo discutida no momento o novo Código Florestal. Compartilho com vocês.

"Enquanto o machado rechia nos troncos e as labaredas fazem crepitar a folhagem enlutando de fumo o recesso virente, o homem não dá pelo mal, tão àvida é nele a cobiça, que só para o lucro tem olhos. Ai! dele...a floresta vinga-se morrendo; onde cai, esplana-se o deserto...e os espectros das florestas mortas são a fome, a sede, a enfermidade, os ciclones, as inundações..."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Florestas são fonte de 200 mil famílias que vivem do extrativismo na Amazônia

As florestas são a fonte de pelo menos 200 mil famílias que vivem do extrativismo só na Amazônia. Entre os produtos oferecidos pela floresta estão o pescado, a castanha, óleos vegetais, fibras, açaí, pequenos artefatos de madeira e a borracha da seringueira. No Plano Brasil Sem Miséria, lançado pelo governo federal no começo do mês, está prevista a implantação do Bolsa Verde, um auxílio trimestral de R$ 300 para as famílias que contribuam para a conservação ambiental no ambiente em que moram e trabalham.

Apesar de ter o direito à terra reconhecido, comunidades quilombolas lutam pela titulação

A titulação do território ainda é a principal luta das milhares de comunidades remanescentes de quilombos em todo o Brasil. Estimativa da Comissão Pró-Índio de São Paulo aponta a existência de 3,5 mil comunidades no país – apenas 6% delas têm o título de suas terras. O Decreto 4.887 de 2003 assegura o direito à terra às comunidades que se autoidentificarem quilombolas.