Dinhana Nink, 27, foi morta com um tiro de espingarda. A polícia suspeita que a morte esteja relacionada ao conflito entre extrativistas e madeireiros na região.
Nink era extrativista do PDS (Plano de Desenvolvimento Sustentável) Gedeão, no município amazonense de Lábrea (703 quilômetros de Manaus), divisa com Rondônia e Acre.
Na mesma região, em dezembro de 2011, foi morto o líder sem-terra Adelino Ramos, 57, que pertencia ao MCC (Movimento Camponês Corumbiara). A morte de Ramos e de lideranças do Pará levou o governo federal a montar uma operação na região Norte.
No Amazonas, nove lideranças estão sob proteção policial porque são alvo de ameaças de morte. Uma delas é Nilcilene Miguel de Lima, também moradora do PDS Gedeão. A agricultora anda com escolta armada da Força Nacional de Segurança.
Segundo Francisneide Lourenço, da CPT, o nome de Nink não estava na lista de pessoas que receberiam proteção este ano. "Ela foi assassinada na frente do filho de seis anos", afirmou.
Em novembro, segundo Lourenço, a casa da extrativista foi incendiada em represália a denúncias que fazia sobre extração ilegal de madeira dentro do PDS.
A polícia de Rondônia diz ainda não ter identificado suspeitos da morte. Fonte: Folha Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário