Li este texto na coluna do Luis Caversan e pensei em quantas coisas fazemos de errado a nós mesmos e aos outros e não pedimos desculpas. Vale a pena ler é refletir.
De repente, lembrando de um amigo que diz que as culpas são como um saco de tijolos que carregamos nas costas, o qual, ao longo da vida, vai ficando mais e mais pesado, surgiu uma necessidade incomensurável de pedir desculpas.
Procede a metáfora: tijolos que vamos acumulando e dos quais precisamos nos livrar, nem sempre com êxito...
Daí, percebo, essa vontade incontrolável de pedir desculpas.
Desculpa pela decepção que causei.
Desculpa pelo amor que dediquei.
Desculpa pela tristeza que senti.
Desculpa pelo sorriso que escondi.
Desculpa pela ajuda que precisei.
Desculpa pelo medo que vivi.
Desculpa pela insônia que provoquei.
Desculpa pelo sonho que não sonhei.
Desculpa pela bebida que engoli.
Pela chance que perdi.
Pela luz que não vi.
Pelo perfume que esqueci.
Pelo amigo que evitei.
Pela mão que me escapou.
Pela prece que rezei.
Pelo desalento que permiti.
Pelo que fiz ou deixei de fazer
Olha, desculpa por ter tentado ser eu mesmo sem saber que não devia nem podia...
Desculpa pela falta de originalidade.
Desculpa por rir numa hora dessas.
Desculpa por querer ir em frente.
Desculpa o mau jeito.
Desculpa chegar na hora, ainda que errada.
Desculpa o cansaço
Desculpa o embaraço
Bem, desculpa qualquer coisa...
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